quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Trabalho de Geografia 4º Bimestre

História do Habib's

A história da maior rede de fast food brasileira e maior rede de fast food árabe do mundo começa em 1988, com a primeira loja inaugurada em São Paulo.
O sistema inovador de franquias, os preços acessíveis e o conceito de alimentos padronizados com qualidade, logo se destacaram no mercado, conquistando mais e mais clientes.
Movida a empreendedorismo, inovação e paixão, a empresa construiu uma história de sucesso que conquistou vários prêmios ao longo dos anos, além de ser reconhecida pelo elevado nível de capacitação de seus profissionais e alto índice de aprovação por parte dos consumidores.
1991
Padronização do cardápio
A primeira loja 24 horas é inaugurada na Augusta, em São Paulo. Para padronizar o cardápio, centralizar a produção dos alimentos servidos nas nossas 11 lojas, uma cozinha central com infraestrutura de ponta é montada.

1995

Rumo ao interior

Início da expansão no interior do país e, pela segunda vez consecutiva, recebe o prêmio de melhor franquia do ano.

1999

Habib´s chega a Minas Gerais e firma parceria com a Warner Bros
A empresa ganha novas instalações administrativas e a central de produção inaugura uma cozinha experimental para testes de novos produtos.
Parceria com a gigante Warner Bros. para uso dos personagens em seu kit infantil.
A campanha “Nosso preço começa com zero” destaca três produtos custam menos que R$ 1,00: kibes, pasteis e esfihas, reforçando o comprometimento com a política de preços baixos. Já no primeiro mês de campanha, as vendas do pastel cresceram 220%!

2001

Delivery rápido e eficiente
Habib’s coloca no ar seu Serviço de Relacionamento com o Cliente, batizado de “Alô Tia Eda”.

2006

Crescimento dos números e conquista de novos clientes
Crescimento do número de clientes e pedidos traduzem em resultados os investimentos na expansão da rede, novos produtos no cardápio e claro, a preferência pelos nossos serviços.
Agora presente em todas as cidades do ABCD Paulista, e também nos Shoppings Ibirapuera e Center Norte (dois dos mais antigos e conhecidos redutos de compras de São Paulo).

2010

Surge o Box 30, nova empresa do Grupo
No Box 30, uma nova proposta no mercado fast food, os clientes compram até três itens do cardápio e levam outros 30 semelhantes.
2011
Mais um sucesso de vendas no cardápio
Chega o bolinho de bacalhau, que logo atrai milhares de admiradores e vira uma das grandes atrações do cardápio.









Logo logo estarei postando uma notícia interessante, a história sobre o Habib's ! Um dos restaurantes mais frequentados em todo o mundo :)

terça-feira, 11 de setembro de 2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Vejam as nossas novas notícias sobre os idosos na sociedade atual e a Análise que eu fiz sobre esse assunto !!

Imagens dos idosos na sociedade.


Uma breve análise de consideração*


A situação social do idoso no Brasil: uma breve consideração *

 Aline M. Costa Gaspar' 





O envelhecimento é uma questão  explorada por pesquisadores, por meio de investigação científica encontradas na literatura nacional e internacional, que revelam a projeção notória desta população de idosos.Os idosos hoje em dia tem que ser mais respeitados, pois eu acho que hoje em dia o respeito com os idosos não existe que nem antes. Vamos ter mais respeito com quem começo a fazer o nosso futuro ! ;)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Idosos na sociedade atual.

Idosos na sociedade atualSermos jovens é meramente maravilhoso, pois estamos vivendo momentos que nos serão guardados para o resto de nossas vidas, ou seja, para relembrarmos quando formos mais experientes, ou seja, idosos. Mas será que os idosos são tratados como deveriam. E a cada ano que se passa o número de idosos vai crescendo, obviamente pelo fato da expectativa de vida ter aumentado também. Pois os idosos são uma população que merecem todo carinho e admiração de todos nós, as outras faixas etárias, como os direitos a terem os transportes públicos e ser totalmente gratuitos como os: direitos a aposentadoria, enfim estas são as mínimas condições que devem ter os idosos em nossa sociedade atual. Muitas pessoas acreditam que os idosos talvez representem apenas despesas e não produtividades e por isso não se preocupam com eles. Mas estas pessoas que na sociedade atual não se preocupam um pouco sequer com os nossos idosos cometem um grande erro, pois estes que são idosos hoje em dia ontem faziam uma grandiosa contribuição ao nosso país. E no exato momento que estes seres fantásticos que são os idosos necessitam da colaboração das demais pessoas como os governantes, principalmente, estes que não ligam para o estado de vida dos idosos recebem no mínimo uma virada de costas quando mais precisam de ajuda. Como vemos em grande parte de nossa sociedade, é claro que não todos os idosos, muitos deles ficam abandonados em asilos, ou até mesmo em abrigos, pois as suas famílias não querem saber de cuidar deles, agora se nem ao menos as famílias querem dar assistência aos entes queridos que sejam os idosos, imaginemos o resto da sociedade que só pensa em enriquecer sem se preocuparem com ninguém. Mas o que muitos de nós esquecemos é que os idosos de nossa sociedade querem simplesmente a atenção e em especial o nosso carinho por estes seres tão especiais. Além é claro que todos nós jovens, adultos, ou crianças um dia chegarão também a ser idosos e certamente não iremos gostar de sermos mal tratados. Portanto estes maravilhosos cidadãos que são os idosos merecem sim nosso olhar de respeito e dignidade, pois já que trabalharam durante toda vida, ao menos nesta etapa merecem o descanso necessário.

 

O Papel do Idoso na Sociedade Moderna


A Terceira Idade, considerada o último estágio da nossa existência, é um marco na vida de milhões de homens e mulheres no mundo inteiro. Aliás, o mundo está ficando mais idoso a cada dia, e pesquisas mais recentes corroboram esse fato. Eu disse “idoso” porque há uma diferença abismal entre ser idoso e ser velho.
Infelizmente, em muitos lugares, o idoso não é mais visto como parte integrante de uma sociedade, ou como alguém que ainda pode contribuir com o seu conhecimento cultural, profissional e espiritual. Mas muitos esquecem que a contribuição do idoso é importantíssima –  sem contar que, com os seus proventos de aposentadoria, ele contribui  também para aquecer a economia em geral, sendo, assim como a camada produtiva da sociedade, responsável pela melhoria e desenvolvimento  de todo o tecido social.

Palavras-chave:
    idosos na sociedade, papel do idoso na sociedade, o papel do idoso na sociedade, o idoso na sociedade atual, o idoso na sociedade, idoso na sociedade, o papel dos idosos na sociedade, idoso na sociedade atual, o papel do idoso na sociedade atual, idosos na sociedade atual, qual o papel do idoso na sociedade, papel do idoso na sociedade atual, papel dos idosos na sociedade, idoso e sociedade, os idosos na sociedade atual.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Piramide etária do Brasil ;)



Transição Demográfica no Brasil

A transição demográfica no Brasil tem sido muito mais acelerada do que nos países desenvolvidos, não se diferenciando, entretanto, do que vem passando outros países latino-americanos e asiáticos. Um bom indicador tem sido o rápido declínio da fecundidade.

Análise:
Ultimamente o Brasil está sendo mais rápido dos que os outros países. O numero de crianças que andam nascendo e o número de idosos que estão morrendo está muito grande. Se a gente comparar o Brasil e a Itália, por exemplo, podemos ver que tem uma grande diferença de taxas de fecundidade total.
Olá visitantes ;)

Daqui alguns minutinhos uma nova postagem sobre o tome TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA BRASILEIRA !! =)

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Sustentabilidade para o Planeta – A Ação da Sociedade.


A sustentabilidade é uma das palavras mais ouvidas da atualidade. A preocupação com conservação do meio ambiente e o destino do planeta fazem desta palavra uma preocupação mundial.
A sustentabilidade do planeta está totalmente ligada a questões sociais. A degradação do planeta e a devastação do meio ambiente contribuem para criações de questões e estudo sobre as condições futuras do nosso planeta.
A cada ano, novas estatísticas assustam a sociedade e esta, parece não mudar muito. A sustentabilidade do planeta está comprometida devido ao grande crescimento da indústria e da população. A riqueza envolvida e a grande procura por acúmulo de capital levam muitas empresas e pessoas a deixarem o meio ambiente em segundo lugar.
Quando falamos de sustentabilidade ambiental, pensamos nas multinacionais que expelem gases na camada de ozônio. Mas questão também envolve toda a sociedade. Cada um na sua individualidade de refletir sobre a sua contribuição para a sustentabilidade do meio ambiente.
Sustentabilidade do planeta e sustentabilidade do meio ambiente deve estar presente na educação dos indivíduos. Mas não adianta inserir nas escolas no ensino de biologia, o estudo da sustentabilidade do planeta ou do meio ambiente. A ação é a melhor parte da educação, a prática diária, é a forma mais rápida de se colher resultados.
Situações cotidianas como jogar o lixo na lixeira ou gastar menos tempo no banho, são medidas extremamente práticas, que surtem efeitos grandiosos ao fim de um ano ou até mesmo um mês. A reciclagem também possui um grande papel na aquisição da sustentabilidade do meio ambiente.
São medidas práticas e educativas que fazem a diferença quando tratamos de sustentabilidade do planeta. Pequenas ações que fazem toda diferença no decorrer dos anos. Somente preservando é que o ser humano viver o amanhã.

Maiis informações assistam o video abaixo !

http://www.youtube.com/watch?v=w6J-0kYVhxY&feature=related
Planeta Sustentavel

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A Sustentabilidade do Planeta - Meio Ambiente X Consumismo.

 

O nosso planeta é um organismo vivo. Diante disso é preciso compreender que, como nós, ele também sofre com doenças e ulcerações.
Algumas delas são próprias de suas metamorfoses, ou seja, transformações geológicas, enquanto outras são provocadas por ações, sobretudo de seus habitantes.
Porém, o nosso planeta tem uma determinada capacidade para atender às demandas de seus habitantes ao desenvolverem seus respectivos modos de vida e esta capacidade foi avaliada, nos primeiros anos do novo milênio, pela Fnuap – Fundo das Nações Unidas para Assuntos Populacionais – em aproximadamente sete bilhões de habitantes, já adicionado um valor relativo à capacidade tecnológica que o homem moderno alcançou.
Se olharmos para a situação demográfica do mundo pode-se verificar que ainda nos faltam alguns milhões de pessoas para atingirmos os limites do planeta, mas aí está o grande problema: a atual população da Terra vem consumindo de forma desmesurada.
Com o advento da Globalização e a expansão do comércio a que estamos assistindo, nossa sociedade vem se defrontando com graves questões socioambientais, provocando o advento de novos conceitos para a sua melhor compreensão e tomada de posição diante da gravidade do problema que o consumismo excessivo vem gerando ao planeta.

 

População por consumo vs. Sustentabilidade !!

A necessidade de redesenhar novos padrões de consumo foi o tema de um dos debates do Fórum Econômico Mundial, que aconteceu no final de janeiro, em Davos (Suíça). Entre os debatedores estavam Mark Parker (EUA), presidente e CEO da Nike, Paul Polman (Inglaterra), CEO da Unilever, Leo Apotheker (Alemanha), CEO da SAP, e Harish Hande (Índia), diretor da SELCO Solar Light, uma empresa de energia renováveis.

Cidades cada vez mais populosas, como na Índia, estão saturadas e repletas de problemas de mobilidade, saneamento, poluição e moradia (Rupak De Chowdhuri/REUTERS) Cidades cada vez mais populosas, como na Índia, estão saturadas e repletas de problemas de mobilidade, saneamento, poluição e moradia.

Ultrapassamos os 7 bilhões de pessoas. O aumento da presença humana sobre a Terra é uma das principais causas do agravamento da crise ambiental e uma das maiores ameaças ao planeta. Quanto maior o número de pessoas, maior a demanda por energia, que, para ser produzida, depende primordialmente, ainda hoje, do petróleo. E são justamente os derivados do líquido negro os principais responsáveis pelo aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

Além da energia, o homem precisa de comida. Os alimentos, para serem produzidos em larga escala, também oneram o meio ambiente: avançam sobre as florestas, recebem indiscriminadamente defensivos agrícolas para seu cultivo, reforçando um ciclo de insustentabilidade que está se tornando inviável. Quanto maior o número de pessoas, maior o consumo de produtos. Resultado: mais uma fatura debitada na conta da natureza, a da pressão sobre matérias-primas, como o minério de ferro, presente nos automóveis e nos eletrodomésticos.
Quem melhor soube traduzir o impacto da vida humana sobre o planeta foi a ONG ambientalista WWF, ao criar dois instrumentos de medição – a pegada ecológica per capita e a biocapacidade per capita. A pegada ecológica serve para avaliar o impacto que o ser humano exerce sobre a biosfera, ou seja, sobre o ambiente no qual se assenta a vida na Terra; a biocapacidade avalia o montante de terra e de água necessários para atender as necessidade humanas, o que, em um ambiente equilibrado, deve ser equivalente à capacidade regenerativa da natureza. A pegada ecológica varia de região para região do planeta e leva em conta vários fatores, como área de terra arável, florestas, área urbanizada e pastagens.

Em 2008, a pegada ecológica do planeta era de 2,7 hectares globais (gha) per capita. Esse número, multiplicado pela população da Terra na época (6,7 bilhões de habitantes), apontou que para o atendimento das necessidades humanas seriam necessários 18 bilhões de hectares em todo o mundo. Como há apenas 12 bilhões de hectares disponíveis de terras e águas bioprodutivas, o estudo do WWF mostrou que o que estava sendo gasto correspondia a 50% a mais do que a capacidade regenerativa da natureza. Em outras palavras, em um ano estava se gastando o que somente seria reposto em um ano e meio.

“Isso quer dizer que a população mundial já ultrapassou os limites da sustentabilidade”, afirma o doutor em demografia e professor titular da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) José Eustáquio Diniz Alves. Segundo ele, isso ocorre devido a uma combinação entre população, padrão de produção e nível de consumo. Assim, se o mundo adotar o padrão de consumo médio indiano, que é muito baixo, poderá ter mais de 7 bilhões de habitantes. Mas se adotar o padrão médio brasileiro, poderá ter 5 bilhões. E se o padrão for o dos Estados Unidos, esse número baixaria para 1,5 bilhão de habitantes.

terça-feira, 3 de julho de 2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Boa noite pessoal iremos sair aqui depois voltamos ! =)

África pede socorro !


Nós ao mesmo tempo concordamos e ao mesmo tempo não corcordamos com o Titulo, pois cada um fala uma coisa sobre a situação da Africa, a televisão radio etc fala uma coisa e nós acabamos vendo ou sabemos outra coisa ! Por isso que nós achamos que cada um deve fazer o que bem entender !

Feito por Aline Gaspar nº:02
Boa tarde pessoal !
Estamos aqui mais uma vez no blog trazendo noticias legais pra vocês !

Hoje iremos postar a nossa opnião sobre o titulo deste texto:

Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África! 

Leiam o texto abaixo e de sua opnião aqui no comentario ! Sua opnião será bem vinda !

http://professorrubens.blogspot.com.br/2011/04/pelo-amor-de-deus-parem-de-ajudar.html

terça-feira, 5 de junho de 2012

Boa noite pessoal !

Atualizamos a nossa foto do perfil, agora vcs podem ver quem "realmente" são os "donos" desse blog . *---*




By: Aline Costa ! =)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Estamos deixando o nosso blog cada vez mais atualizado e com mais informações interessantes pra todos vocês !



By: uma das "donas" do blog Aline Costa =) kkkkkkk'
Boa tarde pessoal ! =)



by: Vitor Werner, Aline Costa, Laryssa Siqueira e Aryane Alves ! kkkkk'

Brasil já alcançou uma das Metas do Milênio

 
Reduzir a pobreza pela metade até 2015 é um entre os oito objetivos decididos por dirigentes de 189 países, há dez anos. O Brasil vai apresentar seus bons resultados na Conferência da ONU sobre as Metas do Milênio que começa hoje, em Nova York.

Assembléia Geral da ONU. 

     Entre 1990 e 2008, o Brasil baixou de 25,6% para 4,8% o número de pessoas que vivem com menos de US$1,25 por dia. Uma redução de 81% que indica que o país cumpriu o objetivo de diminuir a miséria em seu território.
Na América Latina, Chile e Peru se alinham com o Brasil no êxito desta meta. A desigualdade no continente caiu pela primeira vez entre 2003 e 2008, mas a porcentagem de pessoas vivendo com menos de US$1,25 por dia ainda é elevada -     cerca de 30% - em algumas nações como Bolívia, Honduras, Nicarágua e Paraguai.
     O Brasil será representado na cúpula da ONU pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, que vai divulgar um relatório mostrando a evolução do combate à pobreza no país.
Balanço e injeção de recursos
      Nesta cúpula de dois dias em Nova York, a expectativa é que seja anunciada uma injeção maciça de recursos de 26 bilhões de dólares para que os objetivos cheguem pelo menos perto do esperado, nos próximos cinco anos. Esse valor foi calculado pelo Banco Mundial. Muitas das verbas prometidas nos últimos anos não chegaram aos países, principalmente à África, e a desculpa dos mais ricos para a falta de repasse foi a crise econômica.
       Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o número de pessoas subnutridas no mundo, no último ano, teve a primeira queda registrada desde 1995. Caiu de 1,023 bilhão para 925 milhões, 9,6%.
      O objetivo estabelecido pelas Metas do Milênio é reduzir pela metade o número de vítimas da fome no mundo até 2015; se continuar nesse ritmo, o objetivo levará mais de 100 anos para ser alcançado.
Quais são as Metas do Milênio?
      Além do corte pela metade do número de pessoas vivendo na pobreza absoluta, as outras Metas do Milênio são o alcance do ensino básico universal , a promoção da igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres, a redução da mortalidade infantil, a melhoria da saúde materna , o combate à AIDS, à malária e outras doenças, a garantia da sustentabilidade ambiental e o estabelecimento de uma parceria mundial para o desenvolvimento.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Progresso das Metas do Milenio

                           

 Embora o país tenha avançado na redução da mortalidade de mulheres por conta de complicações com o parto ou a gestação, o lento ritmo de melhora significa que o país chegaria com 25 anos de atraso às metas que deveria cumprir já em 2015.
A pesquisa foi coordenada pelos professores Rafael Lozano e Christopher Murray, do Instituto de Métrica e Avaliação da Saúde (IHME, na sigla em inglês) da Universidade de Washington, Seattle, nos Estados Unidos, e publicada na revista científica britânica The Lancet.
Os pesquisadores calcularam estimativas para o ano de 2011 levando em conta fontes de dados relevantes que haviam ficado de fora de análises anteriores, como registros de nascimento e óbito, pesquisas nacionais, censos e levantamentos feitos pelas autoridades de saúde.
Segundo as estimativas mais recentes, mais de 65 mulheres em cada 100 mil parturientes morrem no Brasil em decorrência de problemas na gestação ou no parto. Nos últimos onze anos, quando o mundo viu uma redução anual de 3,6% nesta estatística, no Brasil o ritmo foi de apenas 0,3%.
Um dos autores do estudo, Haidong Wang, professor-assistente de Saúde Global do IHME, disse à BBC Brasil que o combate à mortalidade materna teve bons resultados no Brasil entre 1990 e 2000. No período, a taxa caiu de 85,9 para 67 em cada 100 mil, uma redução anual de cerca de 2,5%.
Entretanto, disse Wang, esse avanço foi contido na década seguinte pela epidemia de gripe H1N1 e pela alta percentagem de mulheres que fazem partos cesarianos, nos quais há maior risco de complicações que podem levar à morte.

País é apontado como 'história de sucesso no combate à mortalidade infantil'
"Quando a epidemia de gripe se espalhou, em 2009, matou muitas mulheres que, se não estivessem grávidas, teriam uma grande chance de ter sobrevivido", afirmou. "A epidemia de H1N1 foi um alerta pela necessidade de dar mais atenção tanto a doenças infecciosas, que podem afetar as mulheres durante a gravidez, como a outros fatores crônicos como obesidade."

terça-feira, 29 de maio de 2012

                             Entenda o que são as Metas do Milênio

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) são uma série de oito compromissos aprovados entre líderes de 191 países membros das Nações Unidas, na maior reunião de dirigentes nacionais de todos os tempos, a Cúpula do Milênio, realizada em Nova York em setembro de 2000.
Para alcançar os ODMs, foram definidas as Metas do Milênio, que estabelecem números para dar significado aos objetivos de erradicar a fome ou diminuir a mortalidade infantil, por exemplo. O esforço coletivo deve garantir, até 2015, a redução pela metade da porcentagem de pessoas que vivem na extrema pobreza, fornecer água potável e educação a todos e combater a propagação da AIDS, malária e outras doenças. Também ficou determinado o reforço às operações de paz das Nações Unidas para que as comunidades vulneráveis possam se proteger em tempos de conflito.
A África recebeu atenção especial durante as discussões da Cúpula. Medidas foram elaboradas para enfrentar os desafios da erradicação da pobreza no continente. Entre elas, destacam-se o cancelamento da dívida externa desses países, a melhoria do acesso aos mercados, o aumento da ajuda oficial ao desenvolvimento e o aumento do fluxo de Investimentos Externos Diretos e da transferência de tecnologia.
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são:

1 - Erradicar a extrema pobreza e a fome
Metas do Milênio; clique na imagemUm bilhão e duzentos milhões de pessoas sobrevivem com menos do que o equivalente a $ 1 PPC* ao dia. Esse quadro já começou a mudar em 43 países, cujos povos somam 60% da população mundial. O Banco Mundial calcula anualmente um índice de preços, entre países, baseado nos custos de uma ampla cesta de bens e serviços. A partir desse valor, são divulgadas as rendas nacionais expressas em dólares com *Paridade de Poder de Compra (PPC), que determina a quantidade de bens e serviços que $ 1 PPC compra em qualquer lugar do mundo.

2 - Atingir o ensino básico universal
Metas do Milênio; clique na imagemHá 113 milhões de crianças fora da escola em todo o mundo. A Índia é um exemplo de que é possível diminuir o problema: o país se comprometeu a ter 95% das crianças freqüentando a escola já em 2005.


3 - Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres
Metas do Milênio; clique na imagemDois terços dos analfabetos do mundo são do sexo feminino e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. Superar as disparidades entre meninos e meninas no acesso à escolarização formal é a base para capacitá-las a ocuparem papéis cada vez mais ativos na economia e política de seus países.

4 - Reduzir a mortalidade infantil
Metas do Milênio; clique na imagemTodos os anos, 11 milhões de bebês morrem de causas diversas. No entanto, o número vem caindo desde 1980, quando as mortes somavam 15 milhões.



5 - Melhorar a saúde materna
Metas do Milênio; clique na imagemNos países em desenvolvimento, as carências em saúde reprodutiva fazem que a cada 48 partos uma mãe morra. A presença de pessoal qualificado na hora do parto será o reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.


6 - Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças
Metas do Milênio; clique na imagemEm grandes regiões do mundo, epidemias vêm destruindo gerações e cerceando possibilidades de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a experiência de países como o Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda mostram que é possível deter a expansão do HIV. A redução da incidência dependerá fundamentalmente do acesso da população à informação, aos meios de prevenção e aos meios de tratamento, sem descuidar da criação de condições ambientais e nutritivas que estanquem os ciclos de reprodução das doenças.

7 - Garantir a sustentabilidade ambiental
Metas do Milênio; clique na imagemUm bilhão de pessoas ainda não têm acesso a água potável. Durante os anos 90, quase o mesmo número de pessoas ganharam acesso à água e ao saneamento básico. Os indicadores identificados para essa meta demonstram a adoção de atitudes sérias na esfera pública. Sem a adoção de políticas e programas ambientais, nada se conserva em grande escala, assim como, sem a posse segura de suas terras e habitações, poucos se dedicarão à conquista de condições mais limpas e sadias para seu próprio entorno.

8 - Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento
Metas do Milênio; clique na imagemMuitos países pobres gastam mais com os juros de suas dívidas do que para superar seus problemas sociais. Já se abrem perspectivas, no entanto, para a redução da dívida externa de muitos Países Pobres Muito Endividados (PPME). Os objetivos levantados para atingir essa meta levam em conta uma série de fatores estruturais que limitam o potencial para o desenvolvimento - em qualquer sentido que seja - da maioria dos países do sul do planeta. Entre os indicadores escolhidos, está a ajuda oficial para a capacitação de profissionais. Eles negociarão novas formas de acesso a mercados e a tecnologias, abrindo o sistema comercial e financeiro não apenas para grandes países e empresas, mas para a livre concorrência.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

As presidiárias brasileiras

A quarta reportagem da série mostra como vivem as presidiárias brasileiras. Algumas são atraídas para o crime pelos próprios maridos. E boa parte delas chegou à cadeia por furto e tráfico de drogas.
Tamanho da letra

Vinte e cinco mil mulheres estão presas em cadeias brasileiras, uma boa parte delas chegou ali por furto e tráfico de drogas.

Na quarta reportagem da série especial "Apagão Carcerário" você vai atrás das grades ao encontro de detentas que engravidam, dão à luz e criam filhos que vivem presos sem ter cometido crime algum.

“Direitos humanos, eu tô aqui no castigo, socorro”, grita uma detenta. Os gritos vêm da chamada cela do castigo, onde ficam as presas que cometeram falta grave. Foi neste lugar que a euipe do Jornal da Globo encontrou Sheila Barbosa , presa por assalto em Luziânia, Goiás.

“Eu estou aqui em condições subumanas. Pelo amor de Deus, alguém me ajuda, olha aqui, ó, é água de esgoto, de esgoto gente, o esgoto tá solto aqui. Tem 15 dias que eu tô aqui, eu perdi mais de dez quilos", conta Sheila Barbosa, detenta.

Sheila foi colocada no castigo porque teria desacatado um agente penitenciário. Ela é uma das 25 mil mulheres presas no Brasil.

"A convivência é ruim, porque é muita mulher, o presídio tá lotado. É muita gente, a gente tem que ficar passando por cima dos outros. A gente dorme mal, come mal. É fila para pegar comida. É um stress todo dia. A gente acorda estressado, dorme estressado”, diz uma presa.

No local não é difícil encontrar mãe e filha juntas. Eliane, presa por tráfico, diz que a filha não deve esquecer o exemplo dela. “Ela tem eu como um exemplo a não ser seguido", fala Eliane dos Santos Souza, presa.

JG: Você culpa a sua mãe por estar presa?
Érica dos Santos Souza: Não, eu não culpo ela.
JG: Você acha que ela é um bom exemplo pra você?
Érica: Não, ela é um exemplo que eu não devo seguir, né, que nem ela já disse. Mas eu, toda a vida dela pra mim foi pra mim não seguir o exemplo dela, é uma coisa pra mim, um espelho pra mim não me olhar nele.

O crime mais comum entre as detentas é o tráfico de drogas. A maioria das mulheres é influenciada por maridos e namorados. Com o filho recém nascido no colo, Sílvia está condenada há cinco anos e meio. Foi flagrada levando cocaína para o companheiro num presídio em Rondônia. Quando o conheceu ele já fazia parte do mundo do crime.

"Eu sabia, minha mãe falava pra mim me afastar dele, pra mim me afastar dele, eu nunca me afastei, aí aconteceu, vim parar aqui e ele tá lá ainda", conta Sílvia da Silva, presa.

Cristina tem 18 anos. Foi presa vendendo droga em Florianópolis.

Ana Cristina da Silva: Ah, muita gente tem pra vender. Droga qualquer lugar tú acha.
JG: É fácil?
-Cristina: Bem fácil.
JG: E rende muito?
Cristina: Rende


Ellen Cristina, tráfico, 25 anos, filho de 5 anos, presa 3 meses. "É difícil você largar de traficar para conseguir um emprego que você vai ganhar no máximo R$ 500 por mês, enquanto você tira R$ 1 mil por dia, entende", comenta.

"Quando tu vê, tu já tá envolvido, tu se encanta. Tu vê dinheiro, tu vê coisas fáceis, droga, arma, é, vida fácil, gente rica à tua volta, sociedade, todo mundo te bajulando, mas quando tu vê já tá preso. Ai cai a casa, né", fala Sabrina de Oliveira, presa.

Também foi assim para s três irmãs, de 18, 19 e 21 anos de idade. Todas presas por tráfico. E não são as únicas da família.

“Eu morava com o meu marido, meu marido também estava preso, eu precisava comprar as coisas pra mim e mandar para ele e para o meu irmão que estavam presos por droga”, conta Silvana da Silva, presa.

Um dos maiores dramas enfrentados pelas detentas é a gravidez no cárcere. Tema que o Jornal da Globo abordou em dezembro do ano passado no presídio feminino de Brasília.

“Todas essas 10 mulheres juntas, têm 46 filhos. Média de quatro a cinco filhos por presa. E um detalhe, todas estão grávidas”, informava a reportagem na época.

Verline está na cadeia porque roubou 12 latas de leite em pó num supermercado de Fortaleza, Ceará. Ela tem 22 anos de idade e já foi presa no ano passado pelo mesmo motivo. É mãe de uma filha de dois anos e está grávida de novo.

"Eu tenho medo de na hora eu poder ter esse menino até mesmo aqui dentro no meio do corredor. Eu espero muito que eu saia bem antes disso", diz Verline Ferreira Santos.

Esperança que Cláudia não tem. Grávida de oito meses ela passeia pelo pátio do Instituto Penal Feminino em Fortaleza. Pêga por aplicar um golpe conhecido por "boa noite cinderela" já roubou muitos homens que foram atraídos e sedados por ela. A gravidez ocorreu dentro da cadeia, em Pindoretama, interior do Ceará.

"Me jogaram na cadeia pública de lá com seis homens, com seis presos. Eu me interessei por um deles, não foi à força. E me interessei por um deles e me envolvi e fiquei grávida", conta Cláudia Alves, presa.

Qual o futuro do filho que ela espera na barriga? “Eu quero doar meu filho para uma pessoa, para dar uma boa educação pra ele. Vou doar porque eu não tenho condições. Eu não vou dar uma boa educação para o meu filho", justifica.

Jaqueline não pretende dar nenhum dos sete filhos. Dois estão com ela na prisão. São gêmeos, nasceram há um mês. Ela está presa por tráfico de drogas junto com a mãe. Elas juram inocência. Jaqueline diz que a culpa é do marido que também cumpre pena. Dos outros filhos quem cuida é o irmão.

"Meu irmão não tem nenhum filho, é novo, tem 19 anos, tá cuidando de cinco filhos meu, responsabilidade grande para ele agora. Aí eu tô aqui, dependendo só de Deus mesmo", lamenta Jaqueline de Castro Nascimento, presa.

Uma das presas, que não quer ser identificada está há mais de cinco anos na cadeia condenada por estelionato. Mãe de quatro filhos, o mais novo, de dois anos, fica com ela.

No Rio Grande do Sul para amamentar a criança pode permanecer com a mãe detenta até completar três anos. Em outros locais, como Brasília, o máximo permitido são seis meses. Não existe lei nacional sobre o assunto. Ela está feliz por ter o filho por perto, mas sabe as conseqüências disso.

Presa: Com certeza, isso aí vai ficar gravado na cabeça dele para o resto da vida. Criança não esquece porque a minha outra filha nasceu aqui e não esqueceu. Saiu daqui com um ano e três meses e não esqueceu.
JG: Qual a idade dela hoje?
Presa: Cinco anos.
JG: Que conseqüências tiveram?
Presa: Ela não gosta daqui, não gosta de vir... Nem pra me ver.


No caso dela, a cada duas semanas o filho é levado para a casa pelo pai, depois retorna. Mas nem todos que estão aqui têm essa sorte.

Uma criança, mostrada pela reportagem, tinha dois meses de idade quando veio para a cadeia, junto com a mãe. Hoje ela tem dois anos e quando fez aniversário, em fevereiro, ganhou um presente inédito. Quinze dias fora da cadeia.

"A diretora que deu autorização para ele sair. Tem pena dele porque ele quer sair e não quer mais ficar aqui. Ele fala assim ó: quer sair, na rua? Ele rua mãe, rua, ele fala assim, não quer ficar mais aqui", conta Júlia Ribas, presa.

Não existe no Brasil um número oficial de quantas crianças estão hoje vivendo com as mães em presídios. Um estudo da universidade de Brasília mostra que em 2005, eram 290. São meninos e meninas que por causa do destino, ainda não puderam aprender o que é liberdade.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III)
da  Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948
Preâmbulo
        Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,   
        Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum,   
        Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra tirania e a opressão,   
        Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,   
        Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,   
        Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades,   
        Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mis alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,   
A Assembléia  Geral proclama 
        A presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.   
Artigo I
        Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão  e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.   
Artigo II
        Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua,  religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 
Artigo III
        Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo IV
        Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.   
Artigo V
        Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
Artigo VI
        Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei.   
Artigo  VII
        Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.   
Artigo VIII
        Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem  os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.   
Artigo IX
        Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.   
Artigo X
        Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.   
Artigo XI
        1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.   
        2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
Artigo XII
        Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.
Artigo XIII
        1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.   
        2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.
Artigo XIV
        1.Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.   
        2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas.
Artigo XV
        1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.   
        2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.
Artigo XVI
        1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer retrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.   
        2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.
Artigo XVII
        1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.   
        2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.
Artigo XVIII
        Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
Artigo XIX
        Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
Artigo XX
        1. Toda pessoa tem direito à  liberdade de reunião e associação pacíficas.   
        2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
Artigo XXI
        1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.   
        2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.   
        3. A vontade do povo será a base  da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo  equivalente que assegure a liberdade de voto.
Artigo XXII
        Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.
Artigo XXIII
        1.Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.   
        2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.   
        3. Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.   
        4. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção de seus interesses.
Artigo XXIV
        Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas remuneradas.
Artigo XXV
        1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.   
        2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.
Artigo XXVI
        1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.   
        2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.   
        3. Os pais têm prioridade de direito n escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.
Artigo XXVII
        1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios.   
        2. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor.
Artigo XVIII
        Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e  liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.
Artigo XXIV
        1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.   
        2. No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.   
        3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas.
Artigo XXX
        Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição  de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.
Olá, nós do bonde dos perigosos estamos aqui mais uma vez, no nosso blog !!

 Boa  Tarde ! ! !

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Hino da União Europeia

UNIÃO EUROPÉIA

A União Europeia (UE) é uma união económica e política de 27 Estados-membros independentes que estão localizados principalmente na Europa. A UE tem as suas origens na Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e na Comunidade Económica Europeia (CEE), formadas por seis países em 1958. Nos anos de intervenção a UE cresceu em dimensão com a adesão de novos Estados-membros e em poder, por meio da adição de domínios políticos nas suas competências. O Tratado de Maastricht estabeleceu a União Europeia com o seu nome atual em 1993.A última alteração ao fundamento constitucional da UE, o Tratado de Lisboa, entrou em vigor em 2009.
A UE opera através de um sistema híbrido de instituições supranacionais independentes e de decisões intergovernamentais feitas e negociadas pelos Estados-membros. As mais importante instituições da UE são a Comissão Europeia, o Conselho da União Europeia, o Conselho Europeu, o Tribunal de Justiça da União Europeia e o Banco Central Europeu. O Parlamento Europeu é eleito a cada cinco anos pelos cidadãos da UE.
A UE tem desenvolvido um mercado comum através de um sistema padronizado de leis que se aplicam a todos os Estados-membros. No Espaço Schengen (que inclui membros e não membros da UE) os controlos de passaporte foram abolidos. As políticas da UE têm por objetivo assegurar a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais,legislar assuntos comuns na justiça e manter políticas comuns de comércio,agricultura,pesca e desenvolvimento regional.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Trabalho Mercosul

 Mercado Comum do Sul
O Mercosul, como é conhecido o Mercado Comum do Sul (em castelhano: Mercado Común del Sur, Mercosur; em guarani: Ñemby Ñemuha), é a união aduaneira (livre comércio intrazona e política comercial comum) de cinco países da América do Sul. Em sua formação original o bloco era composto por quatro países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Desde 2006, a Venezuela depende de aprovação dos congressos nacionais para que sua entrada seja aprovada, mais especificamente do parlamento paraguaio, visto que os outros três já ratificaram-na.[1] No dia 17 de dezembro de 2007, Israel assinou o primeiro Tratado de Livre Comércio (TLC) com o bloco.[2] No dia 2 de agosto de 2010, foi a vez de o Egito assinar também um TLC.[3]
As discussões para a constituição de um mercado econômico regional para a América Latina remontam ao tratado que estabeleceu a Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) desde a década de 1960. Esse organismo foi sucedido pela Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) na década de 1980. À época, a Argentina e o Brasil fizeram progressos na matéria, assinando a Declaração de Iguaçu (1985),[4] que estabelecia uma comissão bilateral, à qual se seguiram uma série de acordos comerciais no ano seguinte. O Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento,[5] assinado entre ambos os países em 1988, fixou como meta o estabelecimento de um mercado comum, ao qual outros países latino-americanos poderiam se unir.
Com a adesão do Paraguai e do Uruguai, os quatro países se tornaram signatários do Tratado de Assunção (1991),[6] que estabelecia o Mercado Comum do Sul, uma aliança comercial visando dinamizar a economia regional, movimentando entre si mercadorias, pessoas, força de trabalho e capitais. Inicialmente foi estabelecida uma zona de livre comércio, em que os países signatários não tributariam ou restringiriam as importações um do outro. A partir de 1 de janeiro de 1995, esta zona converteu-se em união aduaneira, na qual todos os signatários poderiam cobrar as mesmas quotas nas importações dos demais países (tarifa externa comum). No ano seguinte, a Bolívia e o Chile adquiriram o status de associados.[7] O Chile encontra-se em processo de aquisição do status de associado pleno depois de resolver alguns problemas territoriais com a Argentina. Outras nações latino-americanas manifestaram interesse em entrar para o grupo, mas, até o momento, somente a Venezuela levou adiante sua candidatura, embora sua incorporação ao Mercosul ainda dependa da aprovação dos congressos nacionais do bloco.
Em 2004, entrou em vigor o Protocolo de Olivos[8] (2002), que criou o Tribunal Arbitral Permanente de Revisão do Mercosul, com sede na cidade de Assunção (Paraguai). Uma das fontes de insegurança jurídica nesse bloco de integração era a falta de um tribunal permanente.